Embora a causa de um incêndio esteja quase sempre ligada à falha ou negligência humana, é praticamente impossível saber quando o fogo vai começar. O problema é que os prejuízos causados por uma emergência desse tipo são enormes. Além de danos estruturais, em equipamentos e no patrimônio, vidas são colocadas em risco sempre que um incêndio ocorre. Além disso, o responsável pela edificação incendiada pode sofrer sérias sanções penais, principalmente se houver mortes.
A importância de fazer a inspeção dos equipamentos do sistema de prevenção e combate a incêndio
A ação do tempo e as condições climáticas podem prejudicar os equipamentos e, dessa forma, colocar a edificação em risco sem que alguém perceba a avaria. Na hora de usar um extintor, por exemplo, o que se espera é que ele funcione corretamente e seja capaz de cumprir sua função, que é de combater as chamas e/ou evitar que elas se alastrem, pelo menos até a chegada do Corpo de Bombeiros.
É por isso que a inspeção do sistema de incêndio é tão importante. Afinal, é melhor descobrir uma avaria durante uma vistoria do que quando a emergência já está em curso. A frequência pode variar de acordo com as características da edificação e do tipo dos equipamentos usados para prevenir e combater as chamas. De qualquer maneira, é essencial garantir que a inspeção seja feita regularmente para garantir o bom funcionamento de todos os itens.
O que deve ser inspecionado?
A lista de itens que devem passar pela inspeção é extensa. Extintores, hidrantes, sprinklers, detectores de fumaça, mangueiras, sistema de alarme, válvulas, sinalização, iluminação, escadas de emergência, reservatórios, engates, bombas, acionadores, sistema de pressurização de escadas, portas corta-fogo e outros acessos, equipamentos e dispositivos, enfim, tudo que faz parte do sistema de incêndio precisa passar pela inspeção.
Quem inspeciona, no caso de um profissional qualificado, emite um relatório ao final do serviço indicando todas as irregularidades encontradas e quais equipamentos precisam de conserto ou substituição. Os problemas então são reportados ao responsável pela segurança da edificação para que ele possa providenciar a manutenção e, assim, proteger o local e as pessoas que circulam por ele. Vale lembrar que inspeções superficiais podem ser feitas por funcionários, moradores, clientes e pela brigada de incêndio, mas uma inspeção do sistema de incêndio completa deve ser feita por profissionais.
Dicas para inspeção do sistema de incêndio no dia a dia

Verificar as condições gerais dos extintores é essencial. Foto: Pixabay
– Verifique as condições gerais dos extintores, como data de validade, avarias visíveis, sinalização e desobstrução dos locais em que estão dispostos. Extintores que apresentarem problemas devem ser encaminhados para a empresa responsável pelos reparos ou recargas;
– Verifique as condições gerais dos hidrantes (de solo e de parede). Registros e mangueiras devem estar sempre em perfeito estado e não pode haver nenhum tipo de obstrução do acesso ao hidrante;
– Rotas de fuga também precisam estar completamente livres de qualquer tipo de objeto que possa atrapalhar a evacuação do prédio. Isso serve para todos os casos, mesmo que a alegação da obstrução seja de que ela será rapidamente resolvida. Um exemplo: funcionários da limpeza que deixam, por algum tempo, o carrinho de produtos no caminho que deve ser usado para a evacuação. Nenhum objeto deve ficar no caminho, em hipótese alguma;
– A sinalização que indica onde estão os equipamentos de incêndio, locais de risco e caminhos que devem ser seguidos no caso de uma evacuação precisam estar sempre visíveis e em bom estado;
– Caso algum equipamento precise ser utilizado, imediatamente após o uso o setor responsável pela segurança do local precisa ser comunicado, a fim de que possa substituir o que for necessário para garantir a segurança da edificação.
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