O dimensionamento das saídas de emergência é uma dúvida muito comum porque leva em conta vários critérios. Indústrias, shoppings, condomínios residenciais ou corporativos e outros estabelecimentos precisam ter meios para que, caso ocorra um princípio de incêndio, todos os ocupantes possam abandonar o local em segurança. Saiba quais são os critérios para dimensionar as saídas de emergência.
Tipos

Em edificações verticais, as escadas são indispensáveis. Foto: Pixabay
Antes de falar sobre o dimensionamento, é importante saber quais são os tipos de saídas de emergência existentes. Isso porque eles são diferentes, já que levam em conta as características da edificação – o projeto precisa considerar, por exemplo, se o prédio é vertical ou horizontal e o tamanho da construção.
Em edificações verticais, as escadas são indispensáveis. Elas podem ser não enclausuradas (ou comuns), enclausuradas, enclausuradas à prova de fumaça, protegidas, pressurizadas ou externas. Além disso, o Corpo de Bombeiros pode exigir a instalação de elevadores de emergência.
Já nas construções horizontais, as saídas de emergência são diretas e, normalmente, compostas por corredores, que podem ser enclausurados ou não – a depender do tamanho do caminho a ser percorrido até uma área externa e segura. Em todos os casos, os materiais utilizados precisam ser resistentes ao fogo e não combustíveis.
Como dimensionar as saídas de emergência
Um fator essencial para dimensionar as saídas de emergência é chamado de população. A partir dessa informação é que os responsáveis pela construção projetam as rotas de fuga. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que a quantidade máxima de pessoas que a edificação pode receber influencia diretamente na hora de fazer o projeto.
Para dimensionar as saídas de emergência, a referência deve ser o maior pavimento – afinal, ele provavelmente será o local de maior população. Com exceção das unidades de saúde, a fórmula básica para calcular o dimensionamento é N=P/C, onde N é o número de unidades de passagem, P é a população estimada e C é a capacidade da unidade de passagem (número de pessoas que passa por cada unidade em um minuto).
Vale lembrar que é importante verificar as instruções da norma IT-11, que aborda o dimensionamento das saídas de emergência, já que as características dos grupos são variadas e, consequentemente, o dimensionamento é diferente para cada tipo de edificação. Se tiver dúvidas, entre em contato com a WHL Engenharia.
Quais edificações precisam de saídas de emergência?

As normas e leis podem variar de acordo com o estado. Foto: Pixabay
Em termos gerais, todas as edificações que contam com movimentação de pessoas precisam ter saídas de emergência, exceto as casas unifamiliares. Isso se aplica a todas as indústrias, comércios, shoppings, condomínios residenciais e corporativos, escolas, igrejas, cinemas e hotéis, por exemplo.
Normas e leis podem variar de estado para estado. Por isso, antes de dimensionar as saídas de emergência, é essencial verificar as regras do local em que a edificação vai ser construída. Uma empresa especializada em segurança contra incêndio pode ajudar.
Também é importante realizar a manutenção preventiva dos acessos, equipamentos e dispositivos que fazem parte das saídas de emergência, a fim de que tudo funcione de acordo com o esperado se houver um princípio de incêndio. Sendo assim, as portas, escadas, rampas e outros itens devem ser vistoriados de tempos em tempos para garantir a segurança dos ocupantes.
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