Entre 2015 e 2019, o número de ocorrências de incêndio em shopping centers aumentou consideravelmente, de acordo com um levantamento do Instituto Sprinkler. Lojas, praças de alimentação, cinemas, parques infantis, serviços e outras atividades atraem, diariamente, um grande número de pessoas a esse tipo de centro comercial. Ao longo dos anos e graças a tragédias ocorridas no país, a legislação brasileira sobre incêndios vem sendo atualizada e, por isso, há uma série de normas técnicas que devem ser seguidas para garantir a segurança de quem trabalha ou frequenta o local – as medidas servem também para outros tipos de edificação de grande porte. Dessa forma, as saídas de emergência dos shoppings devem seguir normas técnicas rígidas, que são definidas (e fiscalizadas) pelo Corpo de Bombeiros.
Causas de incêndio e como evitá-las
Os shopping centers são considerados locais de alto risco para a ocorrência de incêndios porque contam com complexas instalações elétricas, cozinhas, materiais, líquidos e gases inflamáveis, além de constante circulação de pessoas.
Normalmente, o fogo começa por descuido, falha humana, negligência ou ação proposital. É por isso que as medidas de prevenção e combate a incêndios, nesses ambientes, merece atenção especial. Vale lembrar que as chamas podem causar prejuízos muitas vezes irreparáveis e grandes tragédias envolvendo vidas.
Além de um bom projeto de prevenção e combate a incêndio (PPCI) – que precisa ser elaborado e executado por profissionais experientes –, os responsáveis pela segurança dos shoppings devem providenciar o treinamento de funcionários fixos e contratar uma brigada de incêndio. O objetivo é garantir o combate às chamas e a evacuação do prédio rapidamente.
Saídas de emergência nos shoppings: como devem ser elaboradas?

A sinalização das saídas de emergência deve ser vista de todos os pontos. Foto: Pixabay
A definição de como devem ser elaboradas as saídas de emergência dos shoppings é de responsabilidade de profissionais experientes e especializados em segurança contra incêndio. Eles levam em conta uma série de características do local para determinar como serão as rotas de fuga, cuja função é levar as pessoas até um ambiente seguro, livre da fumaça e do fogo.
De maneira geral, quem circula por esse tipo de ambiente está passeando. Ou seja: são pessoas que não estão preparadas para emergências, já que estão atentas a outras questões. Além disso, o público é bastante diversificado e conta com pessoas de diferentes idades e em diferentes condições de locomoção.
Por isso, as saídas devem ser acessíveis e não podem ser obstruídas, em hipótese alguma. A obstrução das saídas foi um dos principais erros cometidos no caso da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria/RS, que aconteceu em 2013.
Importante: a sinalização que indica onde ficam as saídas de emergência deve ser vista com facilidade de qualquer ponto de corredores, acessos e pavimentos do shopping, a fim de facilitar a evacuação. Ao longo das rotas, os alarmes e os equipamentos de combate devem ser distribuídos de forma eficiente.
Para solicitar mais informações ou orçamentos de diferentes serviços, entre em contato com a WHL Engenharia, que está há mais de seis anos no mercado de segurança contra incêndio e atua em conformidade com as leis e normas técnicas.
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